O minimalismo surgiu, à
princípio, nos movimentos artísticos e caracteriza obras com o mínimo de
recursos e elementos. Atividades como design, programação visual, desenho
industrial e a arquitetura também receberam forte influência minimalista, onde
eram criados projetos e objetos simples, mas fortemente relacionados à
sofisticação.
Essa concepção artística se
ampliou e hoje o minimalismo também é um estilo de vida. Nele, o principal
ponto é: ater-se ao que é essencial pra você e deixar o resto de lado. Gosto da
ideia de entender esse conceito e aplicá-lo na minha vida sem seguir uma regra
propriamente dita, afinal, o que é essencial pra mim pode não ser essencial pra
você. Já estou nessa jornada minimalista há cerca de 4 anos e desde então venho
aprendendo, aplicando e descartando várias dessas possibilidades que o
mininalismo oferece,
Dentro desse conceito de
minimalismo existem várias propostas que você pode aplicar no seu dia, de
acordo com a sua realidade. Algumas pessoas adotam o armário cápsula e passam
uma determinada estação com um armário cápsula (que é o que a Caroline Joy do
blog Un—Fancy faz ) http://www.un-fancy.com/,
outras preferem viver com uma quantidade x de objetos, outras ainda começam a
otimizar o seu tempo, como a Taís do blog Vida organizada ensina (link do blog http://vidaorganizada.com/)
Ah, um termo MUITO usado no
minimalismo é o “declutter” ou destralhe, que consiste em avaliar as nossas
coisas e deixar conosco apenas aquelas que são úteis e dar um novo fim àquelas
que usamos pouco. Dessa maneira, aprendemos também a comprar de forma mais
consciente, pois passamos a ver que muitas vezes compramos coisas no calor da
emoção e muitas vezes as deixamos de lado, até mesmo sem nunca serem usadas. Aí
que entra o consumo consciente, que também é um dos pilares do minimalismo. Nós
passamos a ser mais criteriosas nas nossas compras, vamos aprendendo sobre o
impacto que as nossas compras tem na nossa vida e na vida de milhares de
pessoas que fazem parte de toda a cadeia produtiva desde a produção da matéria
prima até que uma determinada peça de roupa, por exemplo, chegue até a nossa
casa.
Uma das coisas que aprendi com o
minimalismo é que as vezes nós nos deslumbramos com tantas coisas disponíveis
para comprar a um clique no nosso computador. Não questionamos a forma como as
marcas fazem propagandas veladas, não questionamos se queremos realmente uma
coisa porque esse é nosso desejo verdadeiro ou se é porque foi um desejo criado
para que nós compremos cada vez mais e continuemos a manter a engrenagem
funcionamento. E precisamos parar pra refletir sobre o impacto que causamos no
mundo, já que a cada dia nosso planeta vem sendo degradado e seus recursos
explorados freneticamente para saciar o desejo de compra das pessoas, desejo
esse que muitas vezes camufla outras questões emocionais mais profundas.
(Indico a leitura dos livros: “Eu compro sim, mas a culpa é dos Hormônios”, do
Pedro Camargo e “Mentes Consumistas” da psicóloga Ana Beatriz Barbosa Silva).
Quer saber mais sobre vida
simples? Acesse meu blog: www.umavidamaissimples.com
Texto escrito por Bruna Matos
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